Minha cozinha é muito pequena. Muuuito pequena. Ao ponto da minha varanda ser maior que minha cozinha. Ao ponto da minha ex-diarista chamada Jalva – Jalva era sensacional, precisamos de um post dedicado a ela – que tinha uma bunda gigante, entrar na cozinha e ninguém mais conseguir entrar enquanto ela não saísse.
Invejosos diriam que a cozinha é do tamanho do meu talento para cozinhar. Não deixa de ser verdade, mas eu prefiro acreditar que se ela fosse maior eu poderia tentar me arriscar mais e fazer pratos diferentes, muito além do meu tradicional e delicioso ovo mexido. Até porque, em uma das minhas fases (já falei disso no post anterior), rolou um período “quero ser cozinheira” e eu até comprei um livro da Rita Lobo e fiz um bolo de chocolate e um picadinho. Ambos fantásticos! Mas essa fase também acabou. Pelo menos por enquanto…
Mas hoje, na hora de preparar as coisinhas da dieta, e eu toda apertada no meio daqueles potes imensos de Whey Protein (gente, tem que ter um armário só pra isso, o problema é que nem no armário cabe!!!!), olhei para minha cozinha e me dei conta da quantidade louca de máquinas que eu tenho… Comecei a contar: liquidificador, torradeira, mixer, sanduicheira, airfryer, centrífuga, espremedor de frutas, grill – mais conhecido como George Foreman (quem se lembra?), máquina de arroz, de café, de pão, de cupcake… tem até uma máquina de raspadinha do Olaf (vejam vocês – comprada para uma festa do Frozen e jamais usada). E tem a Yonanas! Uma máquina comprada na “gringa” que transforma fruta congelada em uma espécie de sorvete. Hummm… yummy! Dessa eu não me desfaço por nada!

E tenho todos esses equipamentos para facilitar minha vida na hora de cozinhar. Mas eu não cozinho nunca. Mas eu quero cozinhar. Mas essas máquinas ocupam muito espaço. Mas a minha fase de aprendiz de Masterchef pode voltar a qualquer momento. Entende o dilema? Preciso doar coisas. Preciso organizar a vida. Mas não dá para jogar fora esses pequenos símbolos da vida moderna e voltar à época daquele negócio quadrado que a gente colocava pão com queijo direto no fogão (e era o melhor sanduíche do planeta!). E também não consigo me desfazer da minha coleção de canecas e do meu pinguim de geladeira, que também preenchem um “bucadim” da área…
Ou seja: falta espaço e eu preciso fazer algo a respeito!
E foi então que eu decidi fazer… adivinhem… o quê? o quê?
UM CURSO DE ORGANIZAÇÃO ONLINE!!!! VIVA! E meus problemas acabarão!!!
Porque se não bastasse trabalhar pacas, malhar, cuidar da filha, da casa, me divertir um pouquinho (porque isso também é obrigação) AND escrever um blog, eu vou ter que me organizar para achar uma brecha nessas 24 horas pra fazer esse curso. E depois vou ter que me organizar para organizar a cozinha. Percebe??? Tudo seria mais fácil se eu tivesse nascido virginiana.
Mas enfim, aguardemos (e oremos) esses 5 dias de curso e veremos a transformação que ocorrerá em minha vida.
P.S. 1:
Esse foi um post-lamentação sobre as duas maiores dificuldades da minha vida: cozinhar e me organizar.
P.S. 2:
Não, eu não tenho uma iogurteira Topterm e mesmo se eu tivesse, jamais confessaria isso publicamente. Acho que só a Palmirinha mesmo…