Mais uma etapa antes de começar o desafio…
Passada a avaliação física inicial que eu já comentei aqui, chegou a hora de mapear geral para saber como fazer o programa perfeito para o meu estilo de vida e meu físico e também conseguir medir os resultados lá na frente, no final dos 120 dias.
E isso implica em 3 coisas:
- Tirar fotos de biquíni
- Tirar medidas
- Passar pela nutricionista
Vamos começar pela mais dolorosa! A primeira… a tal da foto.
Genteeeeee! Tirar uma selfie e colocar um filtro no aplicativo que te deixa linda é mole. Mandar nudes em que você escolhe apenas os seus melhores atributos e só clica nos melhores ângulos é mais moleza ainda. Agora, tirar uma foto em frente ao espelho, com os pés juntos, sem salto, sem encolher a barriga e ter que, além de guardar essa terrível lembrança, ter que enviar para o seu professor… é MUITO F…! Como deve ser incrível ser evoluída, bem resolvida com seu corpo e não ligar a mínima, né? Tenho vergonha de dizer isso, mas não é o meu caso. Invejinha de quem “caga e anda” nesse quesito. Eu realmente tirei a foto e fiquei arrasada. Só pensava em como eu deixei chegar naquele estado de puro inchaço…
Mas quando você sabe que vai começar uma dieta, você faz o que? Você come absurdamente tudo o que vê pela frente, oras! E eu fiz isso por exatas 3 semanas. Dei a volta ao mundo em forma de doces: passei uma semana na França (num bistrô aqui mesmo na Av. Paulista) comendo éclair, creme bruleé e mil folhas sem restrição; depois fui à Italia (no Eataly do Itaim Bibi merrrmo) e comi canoles, crepe de nutella e tiramissu; e terminei a jornada em Minas (culpa do motorista do chefe que trouxe lá de Belzonte os “docim minerim”) me acabando num prato imenso da mais maravilhosa mistura de doce-de-leite, queijo e goiabada. Dá pra entender porque esses 3kg a mais surgiram tão rápido e ficaram tão “exibidinhos” na minha foto do “ANTES”, né?
Resultado: não deu pra dizer que eu saí bem na foto, né? Se roubassem meu celular seria mais vergonhoso do que foi pro Stenio.
Agora a segunda parte: as medidas.
Vem a tal da fita métrica e dá a volta no seu braço. No seu braço que é como o da Mama Bruschetta, graças a uma soma de: herança genética + um bíceps desenvolvido com muito esporte durante a primeira metade da vida (ah bons tempos…) + uma capa de gordura que se desenvolveu ao redor dele durante a segunda metade da vida. Não, não é bacana.
E ainda tem a medida da porcentagem de gordura. Essa é cruel. Principalmente quando você descobre que um terço do seu corpo é puro tecido adiposo e que você acumulou gordura como se fosse um urso que vai hibernar um longo inverno. Exageros e dramas à parte (porque isso faz parte do meu show), é preocupante mesmo, porque é uma questão de saúde e precisa equilibrar essa conta aí. Tá tudo errado.
E por último, e mais importante, temos a consulta com a “nutri” (porque virou uma profissão super “in” e ganhou um apelidinho fofo).
Bicho, é muito importante. Porque você pode ler todas as revistas do mundo e entrar em todos os blogs fitness, mas é muito legal quando o lance é individual e a sua dieta é pensada para se adequar aos seus horários, ao seu tipo de vida, aos seus hábitos. Faz toda a diferença.
O que não é legal (nada legal): Saber que você vai ter que parar de tomar seu cafezinho com espuminha de leite. Que o vinho está proibido por 4 meses (meu Deus, como viveeeer???). Saber que o seu encontro com o açaí vai ser só quando o verão chegar.
– “Mas Nutri, eu posso comer pelo menos mussarela de búfala?”
– “Pode. No almoço pode”.
E esse é o final feliz desse capítulo porque eu poderia mergulhar numa piscina de bolinhas de mussarela de búfala e eu seria a criança mais feliz do mundo.
– “Obrigada, Nutri.”
